Degrassi:Next Classe


Generalidades sobre a Netflix: É obrigatório haver gays. É obrigatório ser "moderno" e aberto aos "novos tempos". Todas das trivialidades desde a garota da Suécia ao que mais haja.

A série está bem construída. Cada episódio começa e acaba uma parte da história que se vai fazendo ao longo de 4 temporadas e, portanto, 40 episódios.
A ideia é mostrar como os amores na escola secundária são intensos e um pouco voláteis. Não há diferença entre amar o mesmo género ou outro género. Chegando à hipótese de ser aquele género que, a rigor é um a-género.
Aparece, também, uma certa imposição da vitória da sociedade ocidental contra o islão e os seus rigores comportamentais. Para defender este papel aparece uma síria que se recusa a fazer um cumprimento, dito "hi-five" porque não pode tocar num homem. Enfim...
Detestável é o modo como tratam o aborto. Engravidou por via de um momento de sexo inconsequente e depois, pura e simplesmente, vai ali aspirar aquela chatice. Ainda não estou pronta para ser mãe, nem de mim mesma.
Curiosa, mas um pouco exagerada e pouco consistente, o modo como introduz a depressão como uma doença cuja gravidade e consequências podem ser tão objectivas e circusntanciantes como outra qualquer. Também não seria numa série destas que se esperaria uma abordagem séria e profunda. Deixa no ar a ideia de que existe, que pode aparecer a qualquer um, que pode ser violenta e pode levar a decisões extremas. 
Os dramas das fragilidades emocionais é a parte mais curiosa da série.
Também vale a pena meditar um pouco um personagem que é muito inteligente mas absolutamente destrutiva. Admito que seja uma "encarnação" um pouco metafísica do desejo, da libido e do seu desequilibro.

Em resumo é um entretém simpático para quem goste de séries juvenis.

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